Com profissionais da saúde de Araguaína, senadora Kátia Abreu escuta críticas sobre a atual gestão estadual e apresenta alternativas para tirar o setor do fundo do poço

Com profissionais da saúde de Araguaína, senadora Kátia Abreu escuta críticas sobre a atual gestão estadual e apresenta alternativas para tirar o setor do fundo do poço
“O que falta mesmo é gestão, porque dinheiro o governo do Estado tem suficiente para investir em políticas públicas eficientes, além de recursos federais, a exemplo dos R$ 500 milhões que, com muito esforço, eu consegui com o Governo Federal para reforma, ampliação ou construção de hospitais em Araguaína, Araguatins e Augustinópolis, além de mais R$ 41 milhões para o Hospital de Gurupi. Mas a atual administração estadual não foi capaz de elaborar sequer um projeto para viabilizar as obras. Mas eu garanto a vocês que este tempo de incompetência e corrupção está acabando. Vamos utilizar os recursos públicos com eficiência, transparência e competência” Esta foi a resposta da senadora e candidata à reeleição Kátia Abreu (PMDB-155) aos representantes de profissionais da saúde, com os quais ela e o candidato a governador Marcelo Miranda e seu vice Marcelo Lélis, da coligação “A Experiência Faz a Mudança” se reuniram, após uma caminhada pelo Mercado Central de Araguaína e ruas vizinhas, nesta sexta-feira, 8.
Na ocasião, médicos, enfermeiros e outros profissionais do Hospital Regional de Araguaína (HRA) e socorristas do SAMU – Serviço de Atendimento Municipal de Urgência – apresentaram um relatório e também falaram dos problemas que afligem a população e os profissionais da saúde no município e, de modo especial, do HRA, como falta de leitos que são substituídos por macas, de equipamentos e de até materiais básicos, a exemplo de fios de suturas, tubos e gel. Alguns médicos chegaram a se emocionar ao descrever as situações. Segundo eles, são situações desesperadoras, em que muitas vezes têm que dizer a um paciente que ele não poderá ser operado porque o hospital público não pode oferecer o suporte necessário. “Às vezes não temos sequer uma cadeira onde acomodar um paciente”, afirmou um dos médicos que preferiu não se identificar com medo de represálias, acrescentando que muitos dos servidores, que já ganham salários indignos, ainda tiram do próprio bolso para consertar um equipamento ou comprar algum medicamento” afirmou, lembrando que o tomógrafo que foi conseguido pela senadora Kátia Abreu está há mais de três anos sem funcionar.

Um dos médicos presentes avaliou que o HRA tem um quadro de profissionais altamente qualificados, mas se pergunta se valeu a pena todo o sacrifício que se faz para conseguir uma especialização. “Fico imaginando se vou permanecer em uma profissão tão sacrificante até o fim da minha vida’, desabafou o profissional.

Uma das sugestões para a solução dos problemas foi apresentada por Kátia Abreu, que citou a gestão compartilhada nas escolas – em que a direção tem verba para situações emergenciais, já que a burocracia muitas vezes impede a celeridade nessas ocasiões, e poderia substituir a terceirização proposta pelo governo estadual. Kátia falou, ainda, da reunião que teve há alguns dias com o ministro da Saúde em Brasília sobre o caos do setor no Tocantins e da qual participaram alguns dos profissionais presentes ao encontro de Araguaína e garantiu: a terceirização – já descartada pelo governo do estado pela pressão da sociedade – não seria aceitável nos moldes em que foi proposta.

(Foto: Wenderson Araujo)

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