Para manter a qualidade do produto, às vésperas do feriado da Semana Santa, a fiscalização é necessária devido ao aumento da procura e oferta do alimento
Esta semana, a Vigilância Sanitária de Araguaína intensificou a fiscalização na comercialização de peixes na cidade. Todo esse cuidado faz parte de uma prevenção devido ao aumento do consumo de pescado no feriado da Semana Santa. A fiscalização está sendo realizada no Mercado Municipal, feiras, supermercados e açougues.
“A população vem mais à feira nesta época do ano, por causa do feriado da Semana Santa, geralmente as pessoas respeitam bem a tradição de comer mais peixe esses dias”, disse o comerciante de peixes, localizado no Mercado Municipal, Fábio Souza Silva.
O objetivo da ação é incentivar a venda e o consumo conscientes tanto da comunidade quando dos comerciantes. “A gente orienta sobre as condições que o peixe chega. O armazenamento dele e como ele está aparentemente”, contou Mario Augusto Vitória, um dos fiscais da vigilância.
Bom peixe
O fiscal explica que a análise do peixe em bom estado começa pela cor dos olhos. “Transparente e brilhoso, viu aqui?”, demonstrou. Com bastante gelo cobrindo o corpo do peixe, as guelras devem estar avermelhada e o corpo limpo e consistente. “Quando eu aperto o corpo do peixe, ele se mantem consistente, veja só”, demonstrou o fiscal.
Exemplo
A feirante Augusta Mesquita é uma das mais elogiadas pelos fiscais. Eles contam que Augusta está sempre com a barraca limpa e os peixes em bom estado e de acordo com os padrões de qualidade. A caranha e o surumbi é uma das espécies de peixes que a Dona Augusta Mesquita está vendendo neste feriado. Com caixas de isopor cheias de gelo e os peixes frescos, no preço de dez reais o quilo, Augusta conta que há 10 anos, ela e sua família trabalham na venda de pescado no mercado.
“Tem 10 anos que a gente trabalha com a venda desses peixes. Esses vêm do Município de Almas e o meu esposo é pescador também, hoje mesmo ele está no Araguaia trazendo mais. Acho muito importante a vigilância, alguns podem achar ruim, mas quem quer vender com qualidade e consumir também sabe que o certo é ter esses cuidados, além de só vender”, disse a feirante.
O comerciante Junior Alves conta que também é preocupação no local orientar a equipe da Litucera a limpar o chão. Ele citou ainda que o clima de Araguaína é um fator de risco para os peixes frescos. “A fiscalização também é para limpar o chão, não juntar moscas e cheiro ruim, faz parte também. Além do gelo. Existem os riscos de contaminação, jorramos água no chão, também pra não juntar sujeira”, finalizou.
(Fernanda de Alcantara/Foto: Marcos Filho)