Um investimento no bem-estar de pacientes e servidores do Centro de Atenção Psicossocial (Caps II) de Araguaína, está sendo feito por meio de uma reforma estrutural da unidade, que realiza em média 500 atendimentos mensais, com pacientes oriundos de 26 municípios tocantinenses e dos estados do Pará e Maranhão.
Para melhor atender a comunidade, “o prédio receberá nova pintura, trocas de janelas e esquadrilho, troca de toda parte elétrica e já recebeu lavagem das telhas. As medidas visam a eliminação de infiltrações e a promoção de um ambiente mais salutar aos usuários”, explicou o diretor de Arquitetura e Engenharia nos Estabelecimentos de Saúde, Marcelo Luis Castro, acrescentando que a obra está estimada em pouco mais de R$ 715 mil.
Para a psicóloga e responsável pela Gerência de Atenção Psicossocial, Maria de Fátima Vieira, um ambiente bem cuidado também faz parte do processo de tratamento dos pacientes, pois contribui para que eles se sintam melhores. “Na unidade que está sendo reformada, são realizados atendimentos em grupo, com psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais que buscam principalmente a inclusão social dos pacientes. Hoje, nosso foco é o retorno do paciente à sociedade, com equilíbrio emocional e psicológico restabelecidos para enfrentar todas as dificuldades que a vida possa oferecer”, acrescentou.
A coordenadora do Caps, Rosângela Magalhães Nunes, comemora a obra e se diz ansiosa pelo término. “Este prédio não passava por reforma desde 1999, sempre tínhamos problemas elétricos e hidráulicos que recebiam pequenos reparos, mas agora tudo será resolvido de forma definitiva e com certeza vai ser muito bom, principalmente para nossos usuários que terão mais conforto e segurança. Com fé em Deus, no início do ano que vem, tudo estará organizado como deve ser”, destacou.
Atualmente, existem, no Tocantins, nove unidades de atendimento psicossocial, nos municípios de Araguaína, Araguatins, Dianópolis, Gurupi, Palmas, Paraíso do Tocantins e Porto Nacional, mas somente o Caps de Araguaína é de responsabilidade do Governo do Estado.
Caps II
Segundo o Ministério da Saúde, o Caps II deve atender prioritariamente pessoas em intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Ele é indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de setenta mil habitantes.
(Aldenes Lima/Foto: Sara Cardoso)