Preocupada com o meio ambiente e a qualidade de vida da comunidade de Araguaína, a Faculdade de Ciências do Tocantins – FACIT avança ainda mais com do projeto Papa Pilhas ao implantar, na última quarta-feira, 30, um coletor de pilhas e baterias na Clínica-Escola Mundo Autista.
Idealizado pelos alunos do curso de Administração, o projeto nasceu devido à necessidade de conscientizar a comunidade sobre os malefícios existentes no descarte incorreto de pilhas e baterias, conforme explicou a Diretora Geral da FACIT, Ângela Maria da Silva. “É muito importante que a consciência ambiental comece dentro da FACIT e que seja levada para todos os cantos da comunidade. As pilhas são feitas com materiais pesados e acabam contaminando o solo e lençóis freáticos, sem água limpa e solo fértil, o mundo irá perecer”, enfatizou.
Chegando em ótima hora
Atendendo mais de 200 crianças com o transtorno autista, a clínica-escola será uma das principais beneficiadas com a implantação do coletor Papa Pilhas, já que, segundo uma das coordenadoras, Tânia Maria Alves, 99% dos brinquedos são movidos a pilhas. “Nós não jogávamos as pilhas no lixo doméstico, a gente guardava, mas não sabia onde fazer o descarte de forma correta. Agora, com a parceria da Facit e o coletor aqui, não teremos mais esse tipo de problema e ainda ajudamos a preservar o meio ambiente”, destacou a coordenadora.
Primeiras Fases
A primeira fase da implantação do projeto aconteceu no campus I da FACIT. Já na segunda fase, houve a instalação dos coletores de pilhas e baterias no campus II. A terceira etapa compreende a implantação do Papa Pilhas em instituições e empresas do município de Araguaína, como aconteceu no laticínio Brasgut.
Segundo o coordenador do projeto, Prof. Msc. Rogério dos Reis Brito, a FACIT é pioneira no recolhimento desse tipo de material. “O projeto está em atividade há um ano e meio e a intenção é de implantar coletores no máximo de locais possíveis dando à comunidade a oportunidade de ajudar o meio ambiente fazendo o descarte consciente desses resíduos tóxicos”, explicou o professor.
Recolhimento do material
A quarta fase do projeto consiste no contato com uma empresa de São Paulo especializada no recolhimento desde material. Para isso, é preciso que 1,5 toneladas de pilhas e baterias sejam recolhidas, já que não existe local de armazenamento desse tipo de lixo no Tocantins.
(Foto: João Neto)