Prefeitura implantará Via Norte para desafogar trânsito de Araguaína

Prefeitura implantará Via Norte para desafogar trânsito de Araguaína

Medidas administrativas para implantação da via foram o primeiro decreto do segundo mandato do prefeito; demarcações de áreas já foram iniciadas pela Prefeitura

 

A Via Norte, uma das principais obras previstas para o segundo mandato do prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, fará a ligação do Centro da cidade à rodovia Belém-Brasília, desafogando o trânsito da região central. As secretarias municipais da Infraestrutura e do Planejamento, Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico deram início à demarcação do perímetro e à notificação dos proprietários de imóveis localizados na área que será impactada.
 
Com extensão de 9,3 quilômetros, a Via Norte percorrerá bairros importantes da cidade, como o Noroeste, Cimba, Maracanã, Universitário, Vila Goiás e Parque Bom Viver. Nesses bairros, poderá desafogar o tráfego para outras vias ou receber os veículos que seguem rumo ao Centro.
 
No Setor Noroeste, terá sua primeira interligação, na Avenida Campos Elísios, que dá acesso a todo o setor além de bairros vizinhos, como o Dom Orione, Itapuã, Setor Couto, chegando à rodovia BR-153.
 
No Cimba, a interligação será com a Avenida Alfredo Nasser, que dá acesso ao Bairro São João e à Avenida Amazonas, no início do Araguaína Sul. Seguindo rumo ao norte da cidade, encontrará outras avenidas que dão acesso aos setores Teresa Hilário Ribeiro e Raizal. “É um gargalo monstruoso que temos a resolver para desafogar o Centro da cidade, mas temos que resolver e chegou a hora”, disse Dimas.
 
Alagamentos
A Via Norte ainda resolverá um problema crônico no centro da cidade: o alagamento de casas às margens dos córregos. O trabalho será realizado com as desapropriações desses imóveis e alargamentos dos córregos, incluindo ainda a implantação de bacias de contenção da água das chuvas.

“Há construções que foram feitas quase em cima dos córregos, vamos notificar todos eles, avaliar, ver que tipo de indenização – que não é pagamento pelo local, pois a propriedade ali não existe, é Área de Preservação Permanente (APP) – mas queremos fazer negociações com aqueles que ali têm o seu patrimônio”, explicou o prefeito.

 

(Mara Santos/Fotos: Marcos Filho)

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