Acadêmicos, docentes e colaboradores da Faculdade de Ciências do Tocantins – FACIT participaram, nos dias 11 e 15 de setembro, de uma campanha solidária empresarial para doação de sangue. As ações começaram com uma palestra de conscientização, no dia 11, ministrada por colaboradores do Hemocentro de Araguaína, e culminaram em um mutirão de doações no último dia 15.
Durante a palestra, Jacqueline Cunha, assistente social do Hemocentro, explicou que doar é fácil e a pessoa só precisa atender alguns requisitos. “Para ser um doador, é preciso estar saudável, ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50 quilos, ter tido uma boa noite de sono e estar bem alimentado. Doar em jejum é um mito”, destacou Jacqueline. O processo de coleta leva de 5 a 10 minutos e são retirados 460ml de sangue do doador. Uma única bolsa é capaz de salvar três vidas.
Osmar Negreiros, responsável pela área de atendimento ao doador, agradeceu a campanha. “Nós ficamos muito gratos com essas ações do serviço educacional, porque contribuem para que essas pessoas possam se socializar mais e se sensibilizar com o próximo que está precisando, além de facilitar a contribuição com as cirurgias” disse.
Um gesto sem tamanho
Foi mais ou menos assim que o professor Jairo Roberto Lyra, coordenador acadêmico da FACIT, tentou explicar a importância do engajamento da instituição nessa campanha.
“É um trabalho que está inteiramente relacionado a salvar vidas. A FACIT não teria como estar de fora desse projeto, que envolve a cidade e região e, claro, é um papel social que está dentro do nosso projeto de desenvolvimento institucional, é algo que não tem como mensurar”, explicou o professor.
Exercício de cidadania
Empolgado com a oportunidade de participar, o acadêmico do curso de Odontologia, Rodrigo Ferreira, contou que essa foi a sua primeira vez sendo doador. “Vim por incentivo da professora, embora eu já tenha tido vontade de doar, não sabia como funcionava. Agora que sei, irei doar com frequência”.
Caroline Silva também é acadêmica e novata na doação. Ela explicou que é importante se colocar no lugar dos outros. “Vim doar porque sempre tive vontade de ajudar as pessoas, sempre gostei de prestar auxílio e poder exercer a solidariedade. Se um dia eu precisar, sei que outros me ajudarão assim como eu ajudei”, enfatizou.
Dez anos como doador
Colaborador da FACIT, Thiago Silva explicou que começou sua rotina de doação em 2006 por causa do alistamento. Ele já participou de algumas campanhas internas para ajudar pessoas acidentadas e é um exemplo para a faculdade. “Foi na junta militar que me falaram sobre toda a importância de doar sangue e foi a partir dali que me tornei um doador regular. Hoje, sempre que possível, tento informar os colegas da importância da doação. Pode parecer pouco, mas já levei uns dois voluntários para Hemocentro”, conta, orgulhoso.
(Fotos: João Neto / Ricardo Sottero)