Para confecção foram utilizados materiais reciclados, como garrafas pet, isopor e a utilização de 3260 pneus. Cachoeira funciona no lago, construído para recuperar a nascente do Córrego Canindé
Valorizando o meio ambiente, com um trabalho totalmente sustentável, já está em funcionamento no Parque Cimba a cachoeira no lago, construído recuperar e preservar a nascente do Córrego Canindé. O paisagismo ganhou pedras artificiais confeccionadas com garrafas pet, isopor e a utilização de 3.260 pneus velhos.
De acordo com o paisagista Luiz Serrano, esse é o único trabalho realizado no Tocantins. “Já fiz outros com pneus mas nesse formato e com essa quantidade de pneus, só a cachoeira do Parque. Além de estarmos preservando o meio ambiente, a obra fica econômica, tivemos uma redução de custos de 40%”, destacou.
O paisagista explica que para a cachoeira funcionar tem uma casa de máquinas, que é ligada jorrando então água para a queda de 5 metros. “Neste início a saída de agua é de 32 m², mas chegará a 60 m² dependendo do nível de água do lago”, explicou.
A cachoeira ainda conta com iluminação em led que, a cada mês, ganhará uma cor diferente.
Lago
O lago tem 81 metros de comprimento e 2,6 mil metros quadrados de área, com uma profundidade aproximada de 5,5 metros. Tem ainda uma galeria de fundo, torre de tomada d’água e vertedouro (escoamento de água). Foram utilizadas telas para contenção e as paredes do lago foram feitas com uma cortina de pedras pequenas para reforçar as margens.
Irrigação
A irrigação do Parque também é sustentável e utiliza as águas do Córrego Canindé. No total, são 466 aspersores implantados em 12 pontos distribuídos em todo o parque. O sistema é automático e para cada ponto, são 30 minutos regando a grama.
(Gláucia Mendes/Fotos: Marcos Filho)