Novembro Azul e prevenção do câncer de próstata foram temas de palestra no HMA

Novembro Azul e prevenção do câncer de próstata foram temas de palestra no HMA

Movidos pela vergonha ou desconhecimento, muitos homens acabam não fazendo os exames de prevenção do câncer de próstata, uma das doenças que mais matam no Brasil. Atento a isso, o Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar – IBGH, por meio do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Hospital Municipal de Araguaína (HMA), promoveu uma palestra educativa sobre o assunto para os pacientes que aguardavam atendimento na recepção da unidade.

A ação faz parte do Novembro Azul e trouxe mais informações sobre a doença que, se diagnosticada no início, tem chance de cura de 95%.

Prevenção, o melhor caminho

As informações foram compartilhadas pela acadêmica do 9° período de Medicina do Centro Universitário ITPAC, Giovana Figueira Bucar. Ela é participante da Liga de Oncologia Clínica e Cirúrgica da faculdade. Durante a explanação, Giovana falou sobre os sintomas do câncer de próstata, quando procurar ajuda, quais os fatores de risco, o tratamento e a importância do exame preventivo, seja ele o de sangue ou toque.

“Não é vergonha nenhuma fazer o exame preventivo. Se feito anualmente, o paciente aumenta e muito as chances de cura caso venha a desenvolver a doença”, explicou a estudante.

Homens conscientes

Orgulhosa, a dona de casa Maria do Espírito Santo disse que seu marido se cuida direitinho. “Todo ano o meu esposo faz o PSA, ele já tem 51 anos e nunca teve nada”, contou.

Já o paciente Gerson de Oliveira tocou em um ponto muito importante, a vergonha de fazer o exame. “A maioria dos homens precisam entender que a masculinidade não vai diminuir se eles fizerem o exame, o que vai diminuir é o tempo de vida. Eu me cuido porque não quero morrer cedo”, explicou.

A analista do NEP, Síntia Barros, ressaltou que a informação é, ainda, a principal arma para combater preconceitos e alcançar mais qualidade de vida. “Por isso sempre procuramos partilhar com nossos pacientes essas orientações, porque em muitos casos a desinformação é grande”, explicou Síntia.

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