Sistema de cremação é solução para falta de espaço em cemitérios de Araguaína

Medida passa a ser tomada para famílias que necessitem de auxílio-enterro do Município. O benefício do velório domiciliar, doação de urnas e cerimônia de despedida serão mantidos

A solução do Município para superar a falta de espaço nas áreas públicas regulares de Araguaína e oferecer urna e enterro gratuitamente às pessoas carentes é a cremação. Em funcionamento há mais de 60 anos, o Cemitério São Lázaro tem mais de 38 mil sepultados. Com uma área de 50 mil metros quadrados, o local já está totalmente ocupado.
 
No Cemitério Jardim das Paineiras, os 300 jazidos ofertados já estão ocupados. A situação impossibilita funerais de corpos por meio do benefício ofertado pelo Município de auxílio-enterro para famílias carentes.  
 
No modelo de cremação, o velório domiciliar será mantido com a oferta do caixão para a família pela Fundação de Atividade Municipal Comunitária (Funamc). Depois do velório, a fundação doará também uma urna de madeira, oval ou quadrada, para armazenamento da cremação em local que os parentes preferirem.
 
Outros cemitérios
A Funamc oferece diversos auxílios aos moradores de Araguaína, entre eles, a urna funerária e enterro gratuitos nas áreas públicas dos Cemitérios São Lazaro e Jardim das Paineiras. Cerca de 10 falecidos recebem essa assistência mensalmente. Ao longo dos anos, esses sepultamentos levaram ao uso total das propriedades do Município dentro dos locais citados.
 
Os outros três cemitérios comunitários da cidade, no Distrito de Novo Horizonte e nos setores Monte Sinai e Barros, foram construídos à época em áreas irregulares e passam por processos judiciais para regularização.
 
A cremação
O processo de cremação incinera de forma rápida e higiênica, por meio de equipamentos de alta tecnologia projetados exclusivamente para esse fim, o corpo juntamente com a urna. Em Araguaína, a cremação será realizada por crematório especializado no Cemitério Jardim das Paineiras.
 
Jogar no mar. Colocar sob uma árvore. Levar para a fazenda ou deixar as águas de um rio levarem. Esses são alguns dos destinos preferidos dados por familiares às cinzas de entes queridos cremados em cemitérios públicos do Brasil.

(Marcelo Martin/Fotos: Marcos Filho Sandes)

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