Não há como prevenir a doença, que tem origem genética, mas o diagnóstico precoce é o caminho para a cura
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mostra que, atualmente, o câncer na criança e no adolescente representa de 1% a 3% de todos os casos de câncer diagnosticados. Já o Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta que o câncer é a principal causa de morte por doença neste público no Brasil.
A oncopediatra da Acreditar Tocantins, Maria Tereza Ferreira Albuquerque, destaca a importância de estar atento aos sinais e sintomas do câncer.
“Isso favorece a descoberta e o tratamento precoce. O câncer infantojuvenil é uma patologia rara que apresenta características distintas. Ele faz parte de um conjunto de doenças mais agressivas, com curtos períodos de espera e que se proliferam rapidamente”, pontua.
Segundo o Observatório da Saúde da Criança e do Adolescente, os principais sintomas do câncer infanto-juvenil são febre persistente sem causa esclarecida, perda de peso sem explicação, sangramentos anormais, mancha branca no olho, caroços (ínguas) duros, dor nos ossos sem explicação e palidez incomum da pele.
“Quando o diagnóstico é antecipado e o tratamento é iniciado, o câncer tem 80% de chances de cura”, completa a médica.
O câncer em crianças e jovens se diferente do câncer em adultos principalmente por causa dos fatores de risco. O câncer infantil não costuma estar associado a causas externas e os sintomas podem ser confundidos com outras doenças.
“O acompanhamento médico regular possibilita esse diagnóstico rápido. O câncer em crianças e adolescentes está ligado a mutação genética e não há prevenção”, explica.