Araguaína recebe nova Unidade Sentinela para monitorar doenças respiratórias

Araguaína recebe nova Unidade Sentinela para monitorar doenças respiratórias

Esta é a segunda unidade no Município.  O objetivo principal é identificar casos de infecção respiratória aguda em crianças de 0 a 5 anos, verificando os bairros com maiores índices

O Município de Araguaína conta agora com mais uma Unidade Sentinela do Projeto Vigilância em Saúde Ambiental de Populações Expostas aos Poluentes Atmosféricos (Vigiar). A nova unidade já em funcionamento na Unidade Básica de Saúde (UBS) José de Souza Resende, no Setor Alto Bonito. A outra unidade é localizada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA/24h) Anatólio Dias Carneiro.

Implantadas pela Prefeitura, por meio da Secretaria da Saúde, as unidades sentinelas tem como principal objetivo monitorar e produzir relatórios como forma de indicadores de problemas relacionados à poluição atmosférica que venham gerar problemas respiratórios em crianças de 0 a 5 anos e pessoas com maior vulnerabilidade.

Para o secretário Jean Coutinho, este é mais um avanço na área da saúde que beneficia diretamente a população. “Este trabalho é muito importante visto que, com a identificação de casos fica mais fácil das equipes orientar a comunidade, para diminuir os possíveis casos”, explicou.

De acordo com o coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental, Pedro Antônio dos Santos Filho, a unidade sentinela irá monitorar os bairros da região e notificar casos de infecção respiratória aguda. “Se tivermos esse trabalho constante de vigilância e detectar logo os fatores, mais rápido será a intervenção dos agravos”, disse.

O coordenador acrescentou que, após as análises dos dados colhidos na unidade, terá palestras com pais ou responsáveis sobre fatores ambientais como clima seco, mudanças climáticas e queimadas em fundo de quintal, fatores que contribuem para que crianças contraiam problemas respiratórios.

Projeto Vigiar
As unidades Sentinela são recomendas pelo Ministério da Saúde (MS) através do Projeto Vigiar. As unidades são sempre vinculadas a Secretaria de Saúde, o trabalho de monitoramento e orientações sobre qualidade do ar evitam que crianças tenham problemas respiratórios.

(Gláucia Mendes/Foto: Marcos Filho)

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