A febre chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Chikungunya significa “aqueles que se dobram” em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Esse termo se refere à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia, localizada no leste da África, entre 1952 e 1953. Mas aqui no Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014. Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele, o que pode ser confundido com a dengue ou zika, mas, segundo o médico de saúde da família, Nésio Fernandes, a principal característica dessa doença, são as dores intensas nas articulações.
Não é possível ter chikungunya mais de uma vez, depois de infectada, a pessoa fica imune a ela. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito, e não existe vacina ou tratamento específico para chikungunya, o que se pode fazer é tratar os efeitos. Ainda de acordo com o médico, a medida mais importante, seja pra dengue, chikungunya ou zika, é a hidratação.
O vírus pode afetar pessoas de qualquer idade ou sexo, mas os sinais e sintomas tendem a ser mais intensos em crianças e idosos. Além disso, pessoas com doenças crônicas têm mais chance de desenvolver formas graves da doença. Doutor Nésio Fernandes falou ainda que as pessoas devem evitar esforço físico, e exposição ao sol, para que a doença não se agrave.
Para prevenir a doença, é fundamental o controle do número de mosquitos no ambiente. Para isso, é essencial que os criadouros, que são aqueles objetos que possam servir para o acúmulo de água, sejam destruídos.
(Viviane Goulart / Especial 96fm)