Agora com a nova doença detectada, a preocupação ao combate do mosquito é maior. De acordo com o secretário da Saúde, Jean Coutinho, toda a comunidade tem que combater o Aedes, pois é a principal forma de evitar os casos de dengue, Chikungunya e o Zika Vírus.
A Saúde do Município possui 164 profissionais que atuam diretamente no combate a essas endemias, sendo 108 agentes e os demais profissionais em trabalhos específicos no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).
Dentre as ações especificadas no plano estão: capacitação contínua de profissionais médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem, quanto ao atendimento, acompanhamento, diagnóstico e tratamento de casos de dengue, Chikungunya e Zika Vírus; detecção precoce da circulação do vírus da febre de Chikungunya e a presença de casos da doença e também da dengue; fazer o monitoramento contínuo dos casos dessas três doenças; realizar bloqueio de transmissão e eliminação de focos; monitoramento periódico dos pontos estratégicos, entre outras ações.
Essas ações são realizadas de acordo com o que preconiza o Ministério da Saúde, seguindo orientações ao combate de endemias em todo o Brasil. Destaca-se que essas atividades são realizadas o ano inteiro, sem interrupção, intensificando-se no período chuvoso.
A Prefeitura atua nos seguintes eixos: Vigilância Epidemiológica e Entomológica, manejo ambiental, sistema de informação, gestão, mobilização social e assistência.
Dados
De acordo com dados do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) para este ano de 2015, 72% dos focos de infestação do Aedes Aegypti estão em residências. Ou seja, a população ainda não se conscientizou em manter seus quintais limpos e sem acumular água. Os terrenos baldios correspondem a 17% dos focos; e o comércio tem 7%; os pontos estratégicos, que são borracharias, cemitério, rodoviárias, tem apenas 2% dos focos de infestação; e outros imóveis, como praças, escolas e igrejas, também têm apenas 2%.
Os setores com maior índice no número de focos encontrados são o Bairro São João, com 1.513 focos; seguido do Nova Araguaína, com 849; depois vem o Centro, com 766; em seguida o Rodoviário, com 608; o Araguaína Sul, com 558; o Noroeste, com 552 focos; Setor Couto Magalhães com 436; Maracanã com 412 focos.
Acompanhando os casos de focos, o Bairro São João é o setor onde tem maior número de casos confirmados, 93. Em seguida vem o Araguaína Sul, com 73; e o Centro, com 32 casos.