Em Araguaína, Fórum discute sobre mortalidade infantil na região do Médio Norte Araguaia

Em Araguaína, Fórum discute sobre mortalidade infantil na região do Médio Norte Araguaia

Encontro apresentou dados sobre o número de óbitos infantis e maternos, sendo que as principais causas são as condições socioeconômicas da família 

Durante o II Fórum Perinatal da Região de Saúde da Região Médio Norte Araguaia, realizado na manhã desta quinta-feira, 20, no auditório da OAB, apresentou o número de óbitos infantis, fetais e maternos no município araguainense. A coordenação do evento apresentou os dados com o intuito de mostrar a importância de se conhecer a realidade de cada cidade e diminuir o número de mortes.

De acordo com os dados apresentados, em Araguaína, no ano passado foram registrados 45 óbitos infantis, 22 óbitos fetais e 01 materno. Em 2012, foram 38 óbitos infantis, 33 fetais e 02 maternos. A gerente do programa SIM/SINASC da Vigilância Epidemiológica de Araguaína, Juliana Oliveira, informou que as principais causas das mortes são as condições socioeconômicas das famílias e, até mesmo, falta de informação de como fazer o pré-natal.

“Para isto que realizamos o fórum, para discutir com os municípios a realidade de cada e trabalhar para que estas mães tenham acesso ao pré-natal e todas as informações necessárias para se evitar tanto a morte dos bebês e das mães”, destacou Juliana.

A enfermeira da área técnica da Saúde da Mulher da Secretaria Municipal de Saúde de Araguaína, Antônia Macedo, ressaltou que o objetivo é realizar o fórum a cada dois meses, para que a discussão seja contínua, assim como as ações. Informou ainda que no próximo fórum será discutido a realidade e o que é ideal para cada município na área de assistência da mulher.

Fórum

O evento é uma realização da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). O Fórum tem como objetivo discutir a assistência materno-infantil, reduzir consequentemente a mortalidade materna e infantil, com ênfase no componente neonatal e operacionalizar a Rede Cegonha.

(Ascom)

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