Entenda como funciona o Sistema de Classificação de Risco da UPA

Adotado desde o início de 2013 pela Unidade de Pronto Atendimento “Anatólio Dias Carneiro” (UPA Araguaína Sul), o Sistema de Classificação de Risco com a utilização de pulseiras coloridas faz parte dos critérios de acolhimento preconizados pelo Ministério da Saúde (MS). O sistema busca identificar os pacientes que procuram o Pronto Socorro apontando a necessidade de atendimento de acordo com o grau de sofrimento e gravidade.

“A identificação é feita pela equipe de Enfermagem, formada por profissionais preparados para orientar os pacientes”, explica a diretora geral da UPA de Araguaína, Jane Augusto Guimarães Gonçalves. Após a avaliação, os pacientes recebem pulseiras com cores que identificam o grau de risco:

Vermelha: indica risco altíssimo, com necessidade de atendimento imediato, tendo prioridade entre os demais. A previsão é de que o atendimento aconteça em até 10 minutos.

Amarela: significa urgência e demanda atendimento rápido, que deve acontecer em até 30 minutos.

Verde: indica menor urgência, casos em que o paciente pode aguardar atendimento. Nesta situação, o atendimento pode acontecer no prazo de 120 minutos.

Azul: indica paciente sem urgência, aqueles que poderiam ser atendidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Nestes casos, o atendimento pode ser realizado em até 240 minutos.

De acordo com a diretora geral da UPA, uma das dificuldades enfrentadas pelos profissionais é esclarecer aos pacientes que a classificação está relacionada ao risco e não a outros fatores, como idade. “Alguns pacientes pensam que, por ser idosos ou gestantes, têm direito ao atendimento prioritário, quando, na verdade, a prioridade é para os casos clínicos mais graves”, ressalta.

Ultrapassado o tempo previsto sem que o atendimento aconteça e havendo sensação de piora dos sintomas, o paciente pode ser reavaliado e reclassificado caso seja constatado o agravamento de seu quadro clínico.

(Foto: João Neto)

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