Famílias recebem equipes de saúde no combate à hanseníase

Famílias recebem equipes de saúde no combate à hanseníase

Equipes de saúde da família realizarão visitas domiciliares para intensificar busca ativa de casos novos da doença 

 

As famílias araguainenses receberão visitas em suas residências de equipes do Departamento de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria da Saúde, para detectar novos casos de hanseníase. Um dos objetivos é reduzir o risco de novos casos da doença no Município.

De acordo com o departamento, as visitas domiciliares, das equipes de Estratégia de Saúde da Família, consiste em realizar busca ativa por meio de diagnóstico clínico e epidemiológico. Esta busca ativa é através da anamnese, que é o exame geral e dermatoneurológico.

Este exame, que é realizado em usuários, pode identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade, motoras ou autonômicas. As equipes, nas residências, realizam também a educação em saúde, orientam as pessoas quanto aos sinais e sintomas. Outro objetivo das visitas é eliminar falsos conceitos a respeito da hanseníase, conscientizando quanto a importância do diagnóstico precoce e prevenção de incapacidades física.

Casos

Em 2014, o MS registrou 31 mil casos novos da doença no Brasil, correspondendo a uma redução de 38,5% quando comparado aos 50,5 mil novos casos, que foram diagnosticados em 2004. No mesmo período, o percentual de cura entre as pessoas que fizeram tratamento aumentou de 67,3% para 82,7%.

No Tocantins, foram diagnosticados 1.046 novos, em 2014, com redução de 15,7% na última década, em comparação aos 1.241 novos casos diagnosticados em 2005.

Em Araguaína, houve uma redução de 15,22% nos casos. Em 2015, foram notificados 108 casos. Até o mês de junho foram 53. Já neste ano, no mesmo período, até junho, foram registrados apenas 39 novos casos.

Hanseníase

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, de notificação compulsória em todo o território nacional e de investigação obrigatória, cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leprae.

Esse bacilo tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos (alta infectividade), no entanto poucos adoecem (baixa patogenicidade). A doença atinge pele e nervos periféricos podendo levar a sérias incapacidades físicas.  

(Gláucia Mendes/Foto: Marcos Filho)

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