Setembro Dourado é o mês para falar sobre o câncer infantojuvenil

Setembro Dourado é o mês para falar sobre o câncer infantojuvenil

Não há como prevenir a doença, que tem origem genética, mas o diagnóstico precoce é o caminho para a cura

Para intensificar a conscientização sobre e necessidade do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil, o mês de setembro recebe a cor dourada para celebrar a causa.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mostra que, atualmente, o câncer na criança e no adolescente representa de 1% a 3% de todos os casos de câncer diagnosticados. Já o Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta que o câncer é a principal causa de morte por doença neste público no Brasil.

A oncopediatra da Acreditar Tocantins, Maria Tereza Ferreira Albuquerque, destaca a importância de estar atento aos sinais e sintomas do câncer.

“Isso favorece a descoberta e o tratamento precoce. O câncer infantojuvenil é uma patologia rara que apresenta características distintas. Ele faz parte de um conjunto de doenças mais agressivas, com curtos períodos de espera e que se proliferam rapidamente”, pontua. 

Principais sinais

Segundo o Observatório da Saúde da Criança e do Adolescente, os principais sintomas do câncer infanto-juvenil são febre persistente sem causa esclarecida, perda de peso sem explicação, sangramentos anormais, mancha branca no olho, caroços (ínguas) duros, dor nos ossos sem explicação e palidez incomum da pele.

“Quando o diagnóstico é antecipado e o tratamento é iniciado, o câncer tem 80% de chances de cura”, completa a médica.

Não há fatores de risco

O câncer em crianças e jovens se diferente do câncer em adultos principalmente por causa dos fatores de risco. O câncer infantil não costuma estar associado a causas externas e os sintomas podem ser confundidos com outras doenças.

“O acompanhamento médico regular possibilita esse diagnóstico rápido. O câncer em crianças e adolescentes está ligado a mutação genética e não há prevenção”, explica.

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